quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ar...

Estou respirando.
Há um sopro de ar completamente novo que flui, pouco a pouco dentro dos meus pulmões.
Sinto um novo frescor, uma coisa boa, fácil, fluida, que me acompanha no caminho, esse novo caminho que hoje eu sigo e que me faz sorrir devagar, mas continuamente.
Sinto.
E esse sentir é puro, é ingênuo. Poético demais.
Inunda-me de uma coisa boa que julguei perdida.
Tem medo, sabe?
Medo porque tudo me parece fácil demais, perfeito demais, quase esperado demais. É como se minhas preces fossem ouvidas sem que eu tivesse consciência de tê-las feito.
Sorrio. Não sinto os vazios. Aqueles vazios.
Sinto-me tão preenchida de esperanças e possibilidades que não consigo olhar para trás sem sorrir. É como se precisasse agradecer por cada lágrima que me foi permitida chorar porque é graças a elas que eu hoje consigo enxergar essa tranqüilidade.
É, eu preciso agradecer.
Preciso dizer que foi e melhor coisa que me aconteceu, que poder olhar em volta e ver que a tempestade me trouxe o arco íris é mais gratificante que qualquer fortaleza.
E só por isso eu agradeço pela minha fragilidade momentânea que ruiu as colunas do castelo e me permitiu novas construções...

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