terça-feira, 4 de agosto de 2009

Não ouça o que não foi dito.

É tão bom quando você entende o que não está explicito.
A entrelinha.
Mas se você se vicia em ler a entrelinha, como você vai compreender algo que não lhe permite outra interpretação?
Está ali, sem entrelinhas, sem possibilidades, sem talvez.
É o que é.
Cru!
Seco!
Vazio!
E incivelmente passional...
Mas você percebe que é o ponto final.
E ai cessa tudo.
O que doia pára.
A lágrima seca.
A dor se finda.
Tipo, acabou. Entende?
Foi tudo direto demais, claro demais, incisivo demais.
O que eu estou buscando na entrelinha?
Eu buscava um talvez, um amanhã tente de novo, uma brecha.
Só que ela não existe. Não dessa vez. Baniram a entrelinha.
Por que eu sofri?
Por que eu esperei?
Você disse que já era.
Que passou.
Que acabou.
E eu, boba, tentando novos caminhos.
Ai, quando você percebe que chegou no limite, que naquela linha não tem mais volta, brigar pra que? Lutar pelo que?
- Ei meu bem, tirei meu time de campo. O que você está esperando para buscar novos horizontes?
Eu ri.
As vezes a gente se acostuma tanto com o quase, que quando vem a certeza fica sem saber o que fazer.
Principalmente se a certeza é oposta a que a gente espera.
- Ei, seu moço, seja feita sua vontade.
Vou atrás de novos problemas e tratar de ser feliz hoje.
Essa Dona Moça aqui nunca viveu no futuro e nas impossibilidades.
Não iria começar agora.
Boa sorte!

Um comentário:

  1. As vezes a gente se acostuma tanto com o quase, que quando vem a certeza fica sem saber o que fazer.

    aain qe textoo muito bom :)
    essa parte ae de cima foi a parte qe mais me tocou
    ,ameeeei \o

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