Acabei deixando no trabalho. Tinha farra naquela noite e eu queria mais era festejar.
No dia seguinte coisas muito maiores dentro de mim me fizeram esquecer de leva-la embora. E de verdade a energia que estava no ar não precisava de mais um aditivo, já pesava demais no meu espirito. Ela me acompanhou por um bom pedaço do caminho.
Passou-se o final de semana, a segunda e hoje, terça-feira, o cheiro de flor morta chegou às minhas narinas junto a lufada do ar condicionado.
E chegou num momento eu que eu olhava coisas antigas do momento da minha vida em que comecei a ensaiar a transição que parece estar chegando ao ápice agora e vi que mudou muita coisa.
Não aquelas coisas que todo mundo vê quando me olha, mas coisas internas, guardadas.
Aconteceu, nesse período, a construção de uma pessoa completamente diferente daquela que eu era um ano e cinco meses atrás, quando decidi que mudaria tudo, que não queria mais essa vida que vivo hoje para mim.
Uma mudança quase imperceptível para quem só vê a superfície.
Mas ai, percebo entre todas as coisas loucas ali jogadas e e-mails velhos, que as respostas estão no meio das buscas que preciso fazer para encontrar o caminho que preciso fazer.
Por exemplo, na semana passada eu jurava ter encontrado o caminho.
Acabei de encontrar "O" caminho. Nesse minuto.
E junto a esse caminho, diversos caminhos.
Não estou feliz agora com a atual situação da minha vida. Queria ter encontrado todas as respostas que estou encontrando agora um pouco antes.
Acho que precisava até.
Mas creio que o momento não seria o certo.
Eu precisava amadurecer.
Entender que as coisas não são como eu espero.
E aprender a esperar que as coisas que sei que são como são, sejam finalmente, no tempo delas, não no meu!
Me faz feliz encontrar saídas e possibilidades, finalmente.
Me pesa o finalmente, mas é esse mesmo finalmente que me faz entender que era agora e não antes.
Posso sorrir.
Vai dar tudo certo!
Certeza que vai!
Nenhum comentário:
Postar um comentário