quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Quando não saí do quase, até o amor cansa e deixa de ser.

Esse foi o comentário da , no Traço 110 do traço a traço.
E eu quando vi imediatamente pensei: Dá samba! Quer dizer, da post!
Pensei porque eu já vivi o quase.
Já vivi a possibilidade de um amor, já vivi a possibilidade de um futuro, já vivi a expectativa do acontecer e no final vi que eu vivia sozinha.
Que eu vivia tudo pela metade.
A única coisa que foi inteira foi a minha dor.
O meu quase foi tão intenso que eu acreditei que era...
Mas um dia eu percebi que era coisa da minha cabeça, que nada daquilo era real, que nunca havia saído do quase.
Isso doí, sabe?
E depois de conseguir expulsar toda essa dor do peito, decidi pelas coisas inteiras, completas, fortes e reais.
Decidi por mim.
Parece pouco?
Viva então pela metade.
Viva sua vida sonhando com alguém ou alguma coisa.
Viva o quase.
Depois você me conta como se sente, ao ver que somente esperar não te levou a lugar nenhum.
O decidir por si mesmo só traz coisas boas porque você atrai o que transmite.
E se você se ama, vai receber amor. Inteiro, intenso e real.
Como eu tenho certeza que todos nós merecemos.


3 comentários:

  1. Nossa Má... explicou tudo o que eu quis dizer.
    Viver de um sonho [intenso]... na eterna expectativa dói demais.
    Esperei intensamente, hoje não espero mais.

    Adoro seus textos... sempre me identifico neles.

    Beijo doce!

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  2. Estou vivendo um momento assim, entre a esperança de um futuro e a realidade desse 'quase nada' que tenho ao meu redor.

    É o momento da descoberta, da escolha, porque sinto que uma única atitude minha pode mudar todo o rumo de uma história.

    E saber que eu não posso esperar até que o 'quase' resolva acontecer.

    Adorei seu texto!! Beijos

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  3. Certos "quases" me animam um pouco. Eu fico com o gostinho do "será" na boca.

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