quarta-feira, 31 de março de 2010

Aguas de março...

Finalmente refrescou no Rio de Janeiro.
Uma chuvinha chatinha, mas que me permite dormir sem o ventilador ligado...
Raios, trovões, picos de luz e saudades.
Hoje, quando o ar-condicionado finalmente esfria e eu vejo pela janela pessoas passeando com seus guarda-chuva coloridos, sinto falta de um abraço.
Um abraço qualquer, daqueles de aceitação, de carinho, de respeito, de amor desinteressado. Amor nosso, sem cobranças.
Amor.
Daqueles puros e desinteressados.
Tempo frio me traz uma solidão estranha, uma coisa que não compreendo e que se torna uma nuvenzinha num momento de coisas boas, bonitas, felizes.
Penso que março indo embora da forma como vai, vem coisas boas, bonitas, felizes, mesmo que eu tenha aqui comigo essa coisinha um tanto estranha.
Mas posso confessar?
To feliz.
Feliz de verdade.
Mesmo com essa inconstância de sentimentos eu to feliz.
A gente, quando fazemos o que tem que ser feito, tem que ser feliz.
E é isso. Eu to.
Vendo março ir embora e a vida finalmente acontecer.
Em paz.


Ps.: Não estranhem se acharem pouca coerência no que ando escrevendo.
É só uma fase onde estou tentando entender coisas incoerentes aqui dentro e
está difícil me expressar de forma coerente com essa bagunça interna.

Um comentário:

  1. Acho que o frio deixa todo mundo com esse sentimento estranho , de meio que solidão , misturado com uma carencia e uma pitada de saudades . Seguindo ;*'

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